domingo, 22 de novembro de 2009
Para Refletir!!
(Albert Einstein)
"Reformemos as nossas escolas, e não teremos que reformar grande coisa nas nossas prisões."
(John Ruskin)
"As escolas, fazendo que os homens se tornem verdadeiramente humanos, são sem dúvida as oficinas da humanidade."
(Comenius)
Rápido Panorama do Texto: Escolaridade em Ciclos de Claudia Fernandes
Em minha opinião, no primeiro capitulo “CICLOS: UMA HISTORIA CONSTRUIDA” Claudia Fernandes aborda o tema “escola em ciclos” abrangendo algumas de suas implicações no contexto da escola.
Fala da implantação do ciclo como forma de solucionar o problema do fracasso escolar perpassando pelas vertentes que poderiam ocasioná-lo, que seriam: debilidade nos métodos de avaliação, altos níveis de reprovação, evasão escolar. (A autora entende que o sistema de ciclos não é a solução, mas é ferramenta importante).
Ela faz críticas aos que priorizam as práticas avaliativas ao invés de pensar na reformulação do currículo, por exemplo, que seria uma política mais eficaz e ampla, além de, discordar que os principais “culpados ”do fracasso escolar são os alunos e suas famílias, oriundos de classes populares.
Na verdade não são os alunos, o sistema de série ou qualquer outro motivo os culpados do fracasso; agora já se identificou o problema o próximo passo seria equacioná-lo tratando gente como gente, sempre buscando estreitar os laços de comprometimento do corpo escolar com a sociedade fazendo com que este venha a cumprir seu papel social.
Neste segundo capitulo: OS CICLOS E A PEDAGOGIA DOS ANOS 80 E 90 observei que a proposta da escola ciclada esta diretamente ligada a linha construtivista do pensamento da educação porque é nesta que os autores encontram respaldo cientifico.
Percebesse também que a proposta de ciclos que se implantou nas escoas brasileiras atualmente pouco se diferencia do modelo seriado, pois adotam principalmente a mesma lógica avaliativa.
Na proposta construtivista o tempo de aprendizado de cada aluno é respeitado, mas para que esta de certo é necessária a cooperação de todos através da boa relação de trabalho, comprometimento com a educação, flexibilidade da mediação professor/aluno e do próprio currículo. Deve haver também menor rotatividade de professores.
Acredito que este terceiro capítulo: A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLARIDADE;SÉRIES E CICLOS trate inicialmente do conceito de habtus segundo BOURDIEUR, além disso, a autora cita outros autores que conceituaram a escola seriada. O que se pode concluir é que escola seriada mudou muitas vezes de “nome” mas nunca de lógica,pelo fato de se existir a necessidade de atender-se a demanda do capitalismo.
O espaço escolar se transforma num produtor puro e simples de saberes específicos,o que o deforma; A organização escolar ciclada visa romper com esta lógica muito embora ainda enfrente o problema do fracasso escolar que a muito assombra este espaço por conta, também, da exclusão social visto que este é um problema presente na sociedade global desde a Antiguidade.